Depois das luzes de néon , derretidas no rio,
eu ri das minhas grandes tolices.
Um pedaço do meu filme ,
em lâminas se aprontam ,
num prato de porcelana.
Parecem fotos , mas teem sentido de vida.
Teem um cheiro, teem o soma...
Teem uma data , uma base ...
teem um gosto de passado ...
Tomate, no calor do abraço
E esse presente que eu não entendo ,
e fico querendo alcançar ,
no canto de um esquecimento ?
Vem...
Se brincar sério...
Fica possível
Vem !
Aceito o desafio .
Aceito o desafio .
É gente de Paris ?
Vamos brindar com drambuie...
Vamos nos lombrar , nos tintos e carmins ...
Vamos aqui ... Vamos ali...
Vamos fugir de um dia,
e sair poetando ,
como criança ou gente grande,
nos quintais dos nossos sonhos.
3 comentários:
Ergo então a taça.
Por favor, somente da tua mão
um pouco de vinho...
Socorro,
um forte abraço.
Comentário postado por email :
"Humm.... como responder a um poema de tamanha magnitude??? E eu que não sou dos poemas, mas só das palavras corridas e ligeiras fico a olhar as borbulhantes espumas desse champanhe elegantemente instantâneo, num tubinho preto de luvas que delineiam braços finos e alongados e saiote tipo rabo de sereia, num designer dos anos 50 que mostram ombros nus bem desenhados... e se de brincadeiras mis, nada sérias a gente se faz e de poemas a gente se refaz, vem cá, me diz, o que é que não fazemos com poemas, mas neles nos tornamos assim que o silêncios se faz? ;o)
É menina, o instantâneo num prato de porcelana imortaliza uma visita a um ponto turístico, ou um abraço de quem amamos num instante de felicidade plena... tudo com data, numa base fina, delicada, frágil como a passagem do tempo e com sabor de presente mais que ardente, quente como um verão gostoso na praia de Iracema. E se o presente é mais do que presente, é deste e neste exato presente, nem ontem, nem amanhã, desafiando nossa imaginação com o que é hoje e, então, possível. E se um Cabernet de boa safra é acompanhado de um saboroso fromage Camembert de Normandi, de gosto inigualável, e mais uma boa companhia sob o frescor de uma sombra cearense, como resistir?
E se nas Quintas de Portugal uma chanfana se faz sob a terra, cozinhando por dias uma carne saborosa de carneiro, com um vinho verde e de sobremesa um bom Porto Lagrima... hummm... ai, que me perco nessa gastronomia poética e quero mais é saber o que faremos depois???
Beijos,
De: maria moreira [mailto:sauska_8@hotmail.com]
Enviada em: segunda-feira, 16 de março de 2009 01:32
Para: camille giron
Assunto:
Postar um comentário