A solidão é também aparente ...
Mete-se na vida da gente
Dentro de mim ela encontra o espaço ,
que a chuva encontra na vala...
Chuva também se esgota ...
Devasta, carrega , corre .
Agora chove ...
Uma luz solitária ilumina a rua molhada.
Fico pensando na mulher de sandálias brancas...
A essas alturas já trocou sua blusa,
já tomou café com tapioca...
Já dorme o sono dos justos.
A chuva transforma a cor da natureza...
Aquieta e inquieta ...
Meus olhos gostam do prado verde ,
que ela deixa...
Mas essa umidade que ela traz ,
carece de panos secos ou cobertor de orelhas.
Chuva é canção... Adormece as palavras.
P.S. Inspirada num poema de José do Vale Pinheiro Feitosa, que por sua vez, inspirou-se numa foto de Dihelson Mendonça..
Um comentário:
Socorro,
Ainda em Teresina... Sigo pra Sobral hoje à noite.
Sentindo sua falta no Blog do Crato... e aqui também.
Te ligo amanhã.
Abraço
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