Estou ficando desabitada .
Meu coração é um Planeta
sinalizado de lembranças ...
Encraterado de luas ,
que se escondem ...
Invisibilizada ,
corro em mundos paralelos ...
Eu e o meu "alter ego" !
Chego na beira da insignificância,
e provo uma verdade,
que parece quente ...
A ilusão , friamente
escapa dos meus sonhos
Fica em tela ,
num pisca-pisca constante.
Não espero o que chega.
Comemoro o vazio
que se alastra ...
Depois , o pleno !
Pleno sol
Plena dor
Plenos vôos ...
Um passarinho canta ,
nas manhãs que não dormi ...
Xinga no seu canto,
o amor que não vivi !
Enrolada nos pensamentos,
busco a luz , nas entrelinhas ...
Encontro a trilha dos teus passos...
Você esteve comigo ,
e eu não vi!
Em sonho , ou em qualquer plano ...
Um puro encontro , se faz desejado ...
Mas é displicente,
o tempo que não marca !
2 comentários:
Marcos Vinícius Leonel disse...
De Maurício Tavares eu me apossei de um trocadilho genial; de José do Vale eu tento surrupiar a generosidade literária, sem pompas, mas cheia de erudição; de The Lupas eu busco a língua de trapo, que eu acho fenomenal; de Domingos Barroso eu imito a calcinação do seu cinismo cotidiano,que é muito singular; de Rafael eu tento uma transferência de estranhamento poético, que ele faz como ninguém; de Wilson Bernardo eu tento uma vaga no testamento do caos, e de você eu espero um descuido da sua sensibilidade, que é enorme, para fazer uma transfusão. Fiquem atentos que eu estou na área.
abraços
19 Julho, 2008 13:58
[
Socorro, recebi o seu recado sobre o livro de José do Vale, já estou ansioso, seu poema acima é, como sempre, uma distribuição generosa de sensibilidade, a alma de um poeta.
abraços
19 Julho, 2008 13:48
Postar um comentário