quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Metamorfose
Tudo se transformou
da noite pro dia ...
Turva natureza
casa vazia ...
Meus sonoros pigarros
de repente , calaram ...
Isso é vida ou utopia ?
Vou viver no preto e branco
mais uns anos...
Dizem que o gosto
melhora um tanto ...
Que o faro fica
insuportável ...
e que o cheiro do corpo ,
atiça novo encanto...
Eu quero água....
Água das nascentes
pra lavar o que ficou guardado
Meu sonho adormecido ,
embotado de fumaça ,
agora se espreguiça ,
apagado de saudade !
P.S
9 dias hoje , que nos largamos; 360 beijos nos poupamos !
Eu me amo ?
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2 comentários:
Marcos Vinícius Leonel disse...
Sentimental eu fico....
beleza Socorro!
Socorro,
"... é uma miragem de sacrifícios à casinha simples"?? Foi o que quis dizer? Você é fenomenal, era a você que eu deveria ter enviado os textos, suas singularidades minúsculas não passaram desapercebidas. Aquela do PS:eu me amo? da sua poesia foi luva de cacto. Adorei. Inclusive depois pensei em tirar "cuidada lá dentro" que tornou mais lacrimoso o final, e casinha poderia ser casa. Enfim, "dodento" é uma expressão do interior do piauí que significa "que inspira dó", bem apropriado para descrever esse trecho da poesia. Vê? Preciso guardar meus rascunhos por mais tempo.
Obrigada. Até outra.
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