quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Profânica










Fui fácil , mulher fácil
Não joguei , perdi
Cai de boca , nas emoções
quando fluiam, bebia !


Sou cara, sou alma
brilho incomum, joia antiga
pedra incrustada
num corpo , que ainda fala !

foram-se todos , outros chegaram
E assim , a vida passa ...
Cumpro o darma
Amor em cada passo !

Um de cada vez
Um de vez em quando
Sempre um ...
Dois é conta rara ,
sempre cara
pérola, rubi ...

Tarde passa
noite chega
Toda dia , uma surpresa ...
Alegria não tem fim


tristeza se desfolha
Não planta, não colhe
deixa voar
nas asas do pranto.

Futuro?
presente passa adiante
Dinâmico ...
Com ele conto , meu canto !


Amor atual é sempre um sonho
Fica no mental
transpira no astral
transmutação profânica





2 comentários:

Claude Bloc disse...

Muito linda metamorfose...

Abraços,

Claude

socorro moreira disse...

Você é caçadora, porisso acha !
Até o que se transforma de palavra, em palavra...


risos