quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Última Madrugada


Repente... Ultima Madrugada!

Madrugada que chora

nuvens aliviadas

lua ausente

Viajo no sonho...

Rio dos meus endereços!

Ressonam teus sinais...

stand by!

Namoro da alma

numa carne viva

pra que transcendência?

Um encontro é lenda

mas se faz carente quando a noite é paz!

O céu ligou todos os sons

música estronda...

efeitos faiscantes marcam esse momento!

Beijo teu mistério,e furtivamente...Aquieto o meu desejo!

Voltou a inquietação...

Meu amor se declara...

É paz ou guerra!

E o passado some

misturado em tantos

que eu já não espero

Agora és tu...

presente no futuro

apronto esse tormento,em ventos mensageiros

Chegas em perfume

pele imaginada

esboço enluarado de obscuro êxtase!

Ópio que penetra...

Sem perda de tempo

te concedo a chave

dessa nova casa!

Ele é louco

Lobo e claro

como as manhãs de Dezembro

Caminha para mim num passinho lento

chega descansado, mas com fome intensa...

E nesse entrelaçado de tantos segredos

Eu procuro em versos matar seu desejo!

Tudo ameaça nascer

Tudo chegou outra vez

Explode como bomba,no contentamento!

Ainda pode ser

E pode também não ser...

O verbo desconjugado

Alínea eu e você!

Beijo a boca que fala pelos dedos

Beijo esse corpo com muito desvelo

E nesse engate

de sentido fálico

A poesia é sexo...

Verso...eu te desejo!




2 comentários:

socorro moreira disse...

Adriana disse...

Dar sentido às palavras não é difícil quando se tem um mínimo raciocínio, mas realçar-lhes a beleza de modo tão inspirado só é possível aos poetas, cabendo a nós, os "sem-verso", somente admirá-los.
A fonte da poesia é inesgotável.
Continue se refrescando nela e deixando seus rastros poéticos aonde pousar os seus passos.

03 JANEIRO, 2008 20:25

socorro moreira disse...

Pachelly Jamacaru disse...
"O verbo desconjugado
Alínea eu e você"!
Paradoxo sentimental...
Legal isso!
Abraço, que 2008 conserve ésta tua mágica inspiração!
Pachelly

01 Janeiro, 2008 09:54
Socorro Moreira disse...
Vc fotografa a pose de um verso...e o verso se enfeita, nos teus olhos!


Abraços