sábado, 26 de janeiro de 2008

Sob o Sol do Cariri - Foto Dihelson Mendonça




Tem mais amanhecer do que anoitecer
Nas esperas prolongadas
A sucessão das horas
Contam dias,
Contam anos,
E param na eternidade!

A espera é vazia ou apipocada...
Com clássicos do cinema,
Um samba de Chico,
Cigarros e líquidos...


Esperas nutrem o aprendiz!
A grande espera
É amorosa...
As pequenas esperas
São vaidosas!
Outras são ilusórias...
Inesperadas...
Impactam a alma!


Existem esperas
Piedosas, chorosas...
Dolentes, gementes...
O alívio é sempre a morte...
Ou a saudade eterna!


Amanhece, entardece
O sono e o sonho...
Enquanto a pele envelhece!


Espera do encomendado
Espera do que virá
Espera do que não chega
Espera por esperar!
Mortes e nascimentos
Festas e casamentos
Atraso no entendimento
Pressa no esquecimento!

Parar de esperar
É a paz infinita...
É morrer de esperar!
A janela da minha espera
É sempre especial...

Saudade... De vez em quando
A falta... De quando em quando
Alegres encontros?
De vez, em vez!



2 comentários:

RastreadoreS de ImpurezaS disse...

Que gostoso encontrar letras caririenses por aqui! Abraços!


Tiago Feitosa Viana.
http://rastreadoresdeimpurezas.blogspot.com/

socorro moreira disse...

Oi Tiago!

O caririense gosta de misturar-se com quem gosta das artes!

Abraços!