quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Sumidouro

Fim do amor...
Parece música de bar, no final de tarde...
Sentimentos dissolvidos como algodão doce...
Sempre será como sempre...
Dor de amor à gente cura,
Quando o tempo cura a gente!

II
O amor empresta inocência ao coração,
E torna a busca contínua!

III
Ao entardecer, vislumbrando o céu, misturo tintas... Tudo violáceo!

IV
Peço licença ao teu sonho
E entro em tuas ondas
Como flor, no bico do beija-flor!

V
Onde estás, menino do anel de prata?
Teu silenciar me maltrata
Como fruta esbagaçada,
Da mangueira, na calçada!

VI
Estrelas migram
Céu escurece
Luz eremita
Acende caminho
Amores impossíveis
Encontros no infinito!

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