sábado, 17 de maio de 2008

O anel de rubi

Amélia tinha 13 anos quando recebeu
uma flor, um anel, e um pedido de casamento ...
Um susto aos seus olhos grandes ...
Rubi promessa de amor eterno!

Amélia recuou ...
Deixou o corpo falar
Calou o coração

Esqueceu os versos , bilhetes poéticos
Do amor no parque , quermesses ,
esquinas enluaradas , circos empoleirados ...
Viu-se dividida ,
mas seguiu estrada ...

Nas paralelas , olhava seu coração
metade do outro lado ...
Ausente lugar no presente
Futuro que nunca chegava .

Mas tudo volta ...
abrupta ou lentamente ...
O amor azul foi ficando claro
com o passar do tempo

Palmeiras cresceram ,
nesses intervalos

Um certo dia ,
" por descuido ou fantasia ",
revirou lembranças ,
incompletada de medo
Reescreveu sua história
Com riscos e dores ,
e descobriu que o amor ,
cresce como gente !

"Dio , come te amo "...
Nunca será ...
A última música ,
nem a última cena !

Nenhum comentário: