A chuva voltou. Trouxe as sementes do frescor. Umedeceu minha samabaia , deixou molhada a roupa do varal. A natureza se encolhe quando ela chega...Depois tudo muda de cor, averdeja-se !
Minha poesia é fungada ...Preciso tratá-la. Internamente , ternamente ...
As lembranças deixaram de me inquietar. O presente me chacoalha , me faz tirar leite da pedra ... e com os pingos desse leite, sobrevivo. Minha tosse prenuncia o futuro.Expiro fumo...Aspiro vida - sem conflitos. Tudo claro , e nele me abstraio.
"Hoje eu não te quero mais ..."
Apago o cigarro .Com fósforo ativo a minha história.
Manhã nublada de janeiro. Coração acordado. Corpo querendo viço...Sem petisco !
Que a paz seja rainha ... Sempre !
2 comentários:
Na distância dos quilômetros
Todos os pingos que caem do céu
Lembro do Crato
Do canal, do Rio Grangeiro
Da Serra a desaparecer entre as nuvens
Da correnteza a arrastar as lamas
Das sementes brotarem no Lameiro
Do mercado cheio de frutos aos domingos
Do sorriso dos agricultores a molhar o rosto
Nos mesmos pingos que me lembra o Crato.
Belo espaço na Internet, a reduzir as saudades do Crato e do nosso povo.
Adicionei seu Blog ao Blog dos RastreadoreS de ImpurezaS,
Abraços,
Poetiza educadora da terra dos pequizeiros.
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