quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Anônimo viajante


As vezes você chega ...
Chega ,
mas nunca me vê
E quando volta ,
escreve uns traçados
Riscos truncados ,
no quarto do hotel
Fantasmas reais...
Chegam na surdina
Varam a madrugada
Cruzam as nossas praças...
E deixam rastros ...
Um dia ,
quero estar ,
nas asas desse anjo ...
Voar ,
pra lá , e pra cá ...
Rir com tudo
que ele diz ...
Tomar um chá ,
Canela , oxalá ...
Ser Gabriela ,
ante o seu olhar !

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