terça-feira, 21 de outubro de 2008

Tédio


Estou entorpecida de tédio
A casa ora pequena , ora se perde ...
Acompanha meus passos
que se arrastam,
na passagem do tempo
Um cio sonolento
cai de novo no sonho
O mel dos meus olhos
derretidos no vazio,
colam-se e pregam
emoções antigas.
A idade perde o visual
Paira na alma alquebrada
pelas tensões e tempestades ...
Uma viagem ao fundo de mim...
Um entra e sai de pessoas ...
dançantes , num luar imaginário
Praia que não sinto
Rio que não corre
Janeiro que não chega ...
Dezembro que está na porta ...
Elos ainda belos ...
Espada de São Jorge
me protege ...
Ainda caio da cama ...
Ilesa , corro dessa !

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