quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Vermelho cetim
Todo plano é flexível,
sem vontades explícitas
É secreto o que brota ,
em toda palavra dita .
Labirintos ...
neles me perco
acabo saindo pelos buracos de cima
Sou um cisco , no canal dos teus olhos
Sopra-me ou incorpora-me ?
Dia reflexivo
Aí você chegou ,
quebrando o meu sigilo
Gosto do outono
tem cheiro de fruta
Prefiro as doces ,
as vermelhas ...
Nada a lamentar ...
Fico aonde estou ...
Aceita um licor ?
Tudo grave
acaba despencando do céu
Não quero chuva de afetos ...
Quero um pingo !
Mutantes , nas metades
No fixo , eternizados !
Estive pela bola sete
O giz fugiu
a cerveja esquentou
meu taco quebrou ...
Um tiro se ouviu ...
Fogos de artifício ?
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