terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Fevereiro








Fevereiro
Vida em parafuso
Atolada de amor e medo
Vejo tudo no escuro
Mas tudo passa,
Como passou janeiro...
Existem tardes, em que a lua chega,
antes do anoitecer...
E brilha mais que dourado ...


pesa 18 quilates!





Olhos são canteiros de flores,
Onde perfumes e cores,
Acasalam-se!





Chove...
Roupa no varal
Rosa no jardim se embebeda...
Dança e versa!

No céu das margaridas



Onde anda
Com quem se deseja andar?
Mergulhando o seu olhar...
Em qual céu, açude ou mar?

No coração feminino
Há sempre um impulso infantil
De correr para um ninho
De achar o tal caminho
no qual se vive a sonhar

Dormir de alma colada
Sem relógio despertar...
Desejo filogénetico,
de amar, e de amar!


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