terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Sem pé, nem cabeça


Eu te quero sem pé, nem cabeça...
Um querer libertário
Você em você...Nunca em mim!

Lúdico latido
tem cachorro brincando de ser menino!

Por indisciplina mexi com a tua calma
e perdi de veza parte que faltava!

Não gosto da zoada do besouro
prefiro o motor da minha velha geladeira

Falta grana para pintar a cara do velho
Estamos em sintonia com o destino
Podemos afrouxar as rédeas do carro!

O vento do teu assobio...É escocês?

Chuva insistente,atola meu chamado!

Desenhar é riscar claros e deixar o escuro esclarecer!

Juntar pedras no caminho,e apedrejar o ego...
Isso é superior!

Quando a gente não pode ser a letra "z"
Conformamos-nos em ser um pingo?

Meus nervos entende a verdade...Porisso explodem!

Cadê o sol que não chega...Pra secar tristezas lavadas?

Uma gota de vinho na taça
Acho sacrílego lavar tua presença!

O pipoqueiro vai passando...
É assim todas as tardes...
E todas as tardes, amoleço de tédio!

2 comentários:

Unknown disse...

Pensamentos soltos cheios de nexo!
maravilhoso poema onde lavar a taça sacrilega a presença.Muito bom como tudo q vc escreve. bjos

socorro moreira disse...

Amiga poetisa!
Obrigada pelo carinho...Aquele que me acompanha, desde o dia em que te conheci...Numa tarde de domingo , com gôsto de sorvete ,e a magia dos Arcanos!
Abraços!