sábado, 23 de fevereiro de 2008

A flor que não morreu ...




Eu pinto com o pensamento

desboto com o esquecimento

mancho com beijos

retoco o desejo

sopro a poeira dos medos

risco recados no espelho

e brilho no sol das manhãs .


Esta noite , uma surpresa ...

o riso da vida , na cor do batom !


Areia de Itapoan

macaubeira do Crato

pequi na sopa de feijão

zoada de informação


Parece que nunca cortou os cabelos ...

tem versos no shampoo de aroeira

Um cheiro de Juazeiro

um corpo fino , mente solar

inteligência poética , no imaginar


Tudo é livre , menos a lembrança ...

Se mudar o filme , morre a canção !
Santeiro das formas

poeta dos anjos

escarrra beleza

exala paixão ...


3 comentários:

Unknown disse...

Vc é realmente extraordinária! Com tanta vocação na arte de escrever deveria ser uma poetisa já consagrada. Vai em frente, adoro teus versos.Bjos

socorro moreira disse...

Oxente, mulher...Gostas porque me queres bem !
Poesia está na alma ... na tua !

Beijo amiga , te adoro !

socorro moreira disse...

Telma:
como sempre....'escuto' seu canto nas letrinhas coloridas.... uma orquestra....( parafraseando castro alves)... que ruge como o mar pela proa...e o vento que nas cordas assobia....assim é a sua poesia...doce harmonia....musica suave que desde longe soa. Não sou poeta, Sauska....nem sei cantar com as palavras.... tenho apenas um coraçao sensível... beijossssssssssssss

P.S Telma Loureiro é jornalista do Mato Grosso do Sul.Competente como profissional , como amiga , como gente !
Aprendi muito com aquela moça ... Que Deus a abençõe ... sempre !