terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

À toa...






Vamos ser juntos,
em separados ?
Galho e folha
Céu e mar...


II



A solidão
nos leva a qualquer pão:
de queijo, de gente...
Solidão no olhar
perdido no mar...
Solidão humana,
Deus preenche !


III




Voltou esfuziante...
Olhou para o céu,
e viu estrelas no dia.
Viu passarinhos
rouquinhos de cantar...
Viu a poesia
entristecida e comum,
dançar de alegria...
Brando é o vento
da sabedoria !


IV
Vira-lata cibernético
Homem das esquinas e meninas
É minha cachaça,
meu porre diário,
minha poesia ...



É meu chapa,
mestre da prosa,
atiçador da palavra...
meu número de sorte!



Meu Lancelot, mito,
vício,
homem e lorde !
Beijos matutinos
Tem gôsto de pasta Kolynos

V

Se você ainda dorme,


Vive no azul de mim...
Neste imundo rumo,
limpos vagabundos,
exploram um mundo,
que guardei pra ti !


VI




Construímos tantos corpos de papel...
Pichamos muros;
pintamos telas no céu;
fizemos abrigos subterrâneos;
descobrimos mapas de labirintos;
Nossa floresta era imensa...
nos perdemos no caminho...
catando flores,
e destruindo ninhos.
Olhei demais pro céu...
Pensando que você,
fosse um passarinho !


VII

Os fios não ligam nós...
que a vida desata !


VIII

Alminha branca,
que tudo enxerga
numa tela de paz...
Se todos te entendessem,
o mundo seria azul
cercado de branco,
por todos os lados !


IX


Estou num sonho
País de mascarados
Casca de beleza
alegria e bondade.
Onde está você meu palhaço?
Vestida de bruxa,
descalça lhe procuro...
No castelo dos subterfúgios
você foi internado.
Serpentinas no meu rosto,
soltam-se, desenhando lágrimas...
Máscara de amizade,
escondendo paixão...
Máscara de humor,
escondendo angústia...
Máscaras...
Descolem-se de mim !


X

O itinerário dos ventos
intriga e confunde...
Sem trilhas e senhas,
arrasta gente !


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