terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Ocultos


Que culpa tem aquela mulher,
De nos labirintos do coração,
ficar atordoada?
Ela se espreguiça em todas as praias
Queima a pele de lembranças
Lava a mágoa e a saudade...
Enquanto isso,
Seu barco perdido,
Veleja no mar...


Esqueça...
Nem julgue,nem desculpe...
Siga entre os jasmins
Respire o jardim
O que podia ter sido
Deixou de existir!


Aprenda sobre ti...
Não é em mim que te escondes...
Em ti não consigo ficar pronta!



Plantão no azul- cor-de-rosa
Meu coração bate, no compasso de um sino
Chama, avisa, mendiga ...
Pela janela,
Entram novos ares,que a chuva oferece...
Salpico pingos de lavanda ,
nos lençóis que me adormecem.


É fácil chorar ...
Quando cachorros não latem
quando o mundo nos esquece,
nosso anjo adormece ...
E o tonto amor da nossa vida
Muda de rumo, e se perde!


Minha companhia desistiu do meu peito
Partiu , neste mês de fevereiro...
Talvez volte ...
Cedo ou tarde.
Mas se achar alegrias ...
Nunca mais toco em seus braços!


Um ponto iluminado,
num mapa esquecido
Um rosto quase apagado
Uma ternura infantil...
Um nome oculto
Amor sem futuro
Dor pueril...
Encontros
Encantos...
Cheiro de lança-Perfume
Ensopam tranças...
Brincadeira inocente...
De verdade,
Nada dizem!


O peso das perdas
Devia ser leve como pluma,
no coração de quem perde!


Ganhei com descuidos
Perdi por impulsos...
Vida desconecta elos
E o néctar que adoça o dia,
deixa na saliva,
um gosto amargo de céu!




Teu flamboyand
Salpica o chão de cereja-cor
E uma lua laranja
Ontem azul,
Inspira um blue

No mel pisciano
Derramo gotas de fel
E um verso encharcado
Busca com urgência
O calor do abraço!









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