terça-feira, 25 de novembro de 2008

Depois do olhar , o entrelaçar ...



Em plena luz do sol
nossos olhos de fecharam
nossos corpos se atracaram
e as águas do mar
silenciaram.
Não sei por quanto tempo...
A noite terminou
O dia nos encontrou
Nossas mãos se despregaram
Seguimos outros caminhos ...
A poesia nunca se despediu
ficou voando
em tantos outros encontros ...
Falou , repetiu ,
e cansou ...
O tempo não tem culpa ,
se o momento
existiu , e não ficou !
Na eternidade
o amor
quando liga , não larga ...
Já fui no céu muitas vezes ...
Aprendi com os anjos
que o amor ,
vive de asas cortadas...
É sempre o mesmo enlevo ,
como um par de estátuas ...

3 comentários:

Domingos Barroso disse...

Meu Deus, Socorro,
que poema massa!
Abraços.

socorro moreira disse...

Eu deixei em casa , com vergonha de mostrar...
Vcs são tão poderosos , tão lindos , que as vezes me sinto , uma estranha no ninho....
É sério... Mas... a coragem de escrever vem de uma dor ... a gente procura o doutor : papel ou teclas ! risos.
Obrigada pelo estímulo.
Estava lendo vc e Lupeu. fiquei passada com a intensidade do texto...O jeito é ensaiar o jeito de expressar os nódulos do nosso peito .


Abraços.

Dihelson Mendonça disse...

Minha querida Poetisa,

Não marque NADA, absolutamente nada para Sexta-feira á noite e de madrugada, pois vc vai estar conosco ali num lance legal...
Vão te ligar HOJE...

É só o que te peço!

Abraços,

Dihelson Mendonça