domingo, 30 de novembro de 2008

Dezembro


Tenho muito gosto

de viver mais um dezembro.

Os mesmos sinos

As mesmas bolas

O mesmo ar de festa

em toda porta.

As ruas escancaram seus mistérios

Os perus morrem

antes das vésperas

e congelam , o gosto da nossa ceia.

As árvores se enfeitam

A cidade se aclara de luzes

que piscam ...

Em tons de prata e dourado

morre o dia.

Noites quentes

buscam o retrato da neve

Adultos brincam

de rasgar papel ...

na alegria de uma prenda.

Amigos se ocultam

numa brincadeira gostosa ...

e trocam mensagens , presentes.

Vestidos , sapatos novos ,

esperam o niver

do mais famoso dos homens :

Cristo.

Um comentário:

Domingos Barroso disse...

Essa tua leveza e cristalino sorriso desejo-os para mim!
Lindo poema, Socorro.
Abraços.