E dos espaços brotaram tristezas,
Pingos das manhãs orvalhadas,
Fugas de iluminação efêmera,
Escape dos momentos fugazes.
Meninas que há de tanto?
Esgotamento de estoque,
Fatura de vencimento,
Badaladas de partida.
E os sertões?
No limite,
Solitário,
Silencioso,
E depois renasce.
Não poderia algo assim,
Sem certezas de sustentação,
Muito do que se retira,
Como regra da aridez?
O éden fica ao norte do nada,
A alegria nesta roda de bambas,
O canto nos contrafortes da alma,
E a poesia nos átomos da respiração.
Meninas,
Não segures a cauda do amanhã,
Basta a cela desta jornada,
Por destino o sonho da pausa,
E se levante houver,
Nascerá qual primeira das manhãs.
José do Vale Pinheiro Feitosa
Socorro Moreira , disse :
Sereno da noite, orvalhando a flor
Encontros iluminados,no espelho da casa.
Meninos , o pouco é tanto ...!
Reposição de estoque
Duplicata de emoção
Recibos da devoção.
E os mares ?
No horizonte,guardando sereias
Alojando a caixa-preta
Ou o báu de Pandora ?
Incertezas ,sustentam sonhos
Nesta adição de sementes
A regra é a floração.
O inferno é o limbo
A tristeza é a inconsciência
O pranto nos cofres da alma
E a arte nos átimos da noite.
Meninos,
Prendam a calda do porvir
O mel desse pêssego
Está na madrugada
É preciso retê-lo !
Socorro Moreira
4 comentários:
Vale de surpresas
Anotadas no blog
Lidas e deliciadas
Entrelinhas
Sempre nas noites
Ocultas em online
Cumplicidade de escritos
Ocasiões de surpresas
Reais ou imaginárias
Repletas de dom
Ou talvez de poetas
Eita bichinha danada !
Já entrou na lista dos poetas ... Tens o dom !
Beijo.
Não me controlei e escaparam as palavras.
Perdão aos dois pela intromissão...
Que é isso, criatura ?
Quisera sua interferência, nos versos que sinto.
A poesia é coletiva , amiga !
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