Mas não vale deformar , denegrir, ridicularizar.
Não tenho da vida , senão a própria vida...
E dela, nem sou guardiá.
Tenho afetos tantos ...
E um potencial de amor no coração.
A dor passou,
e não quis ficar ...
Achou o terreno encharcado
de alegria ...
Ela rejeita o bem-estar.
Mas sempre volta ,
esperando lugar pra sentar ...
Tem sua cadeira cativa ,
mas uma cadeira vazia ,
como a canção de Lupicínio.
Se existe pecado em desejar e fomentar
delicadezas...
Em ser sensível às almas benfazejas ...
Quero pecar , pecar, pecar !
Não sei lidar, nem quero ...
Com o obscuro de alguns
Os meus hachurados
estão iluminados
pela consciência de que
Não sou nenhum, nem algum ...
Sou uma simples intenção divina...
que um casal humano argamassou.
Tô aqui , na estrada.
Curtindo os encontros,
e aprendendo com os inversos,
que estão em mim camuflados.
Se rejeito alguém,
antes deles me rejeito...
Mas comigo sou paciente.
Postar em casa,
é alimento saudável...
Brinco com as letras,
picho as paredes,
e repinto os versos,
que escrevi no passado.
Amo os meus amigos,
meus filhos,pais ,irmãos...
Amo pessoas que nunca vi...
Amo o desconhecido,
que habita em mim...
Todos os meus eus
ausentam-se de pessoas
que desclassifico.
Tarde de um dia de Julho...
Estou alimentada de vida !
2 comentários:
A dor passou,
e não quiz ficar...
E assim Socorro falou..
São tantos afetos
Que nem dá pra contar..
Vale mediou
Estrela da noite chegou
A arte trabalhou..
Zé não aprovou...
Professor admirou...
A dor não mais
Se intalou
Vamos deixar pra lá.
Edilma,
Essa linguagem poética é mais um dos teus atributos. Deixe a poesia rolar !
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