sábado, 11 de julho de 2009

Por tais momentos dessas mulheres poetas ... - José do Vale Pinheiro Feitosa



E dos espaços brotaram tristezas,

Pingos das manhãs orvalhadas,

de iluminação efêmera,

dos momentos fugazes.


Meninas que há de tanto?

Esgotamento de estoque,

de vencimento,

Badaladas de partida.
E os sertões?


No ,Solitário,Silencioso,

E depois renasce.
Não poderia algo assim,

Sem certezas de sustentação,

Muito do que se retira,

Como regra da aridez?


O éden fica ao norte do nada,

alegria nesta roda de bambas,

canto nos contrafortes da alma,

E a poesia nos átomos da respiração.


Meninas,

Não segures a cauda do amanhã,

Basta a cela desta jornada,

destino o sonho da pausa,

se levante houver,

Nascerá qual primeira das manhãs.




José do Vale Pinheiro Feitosa

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