Pingos das manhãs orvalhadas,
de iluminação efêmera,
dos momentos fugazes.
Meninas que há de tanto?
Esgotamento de estoque,
de vencimento,
Badaladas de partida.
E os sertões?
E os sertões?
No ,Solitário,Silencioso,
E depois renasce.
Não poderia algo assim,
Não poderia algo assim,
Sem certezas de sustentação,
Muito do que se retira,
Como regra da aridez?
O éden fica ao norte do nada,
alegria nesta roda de bambas,
canto nos contrafortes da alma,
E a poesia nos átomos da respiração.
Meninas,
Não segures a cauda do amanhã,
Basta a cela desta jornada,
destino o sonho da pausa,
se levante houver,
Nascerá qual primeira das manhãs.
José do Vale Pinheiro Feitosa
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